A grande questão será, quando devo usar toleranciamento geométrico?
Uma palavra sobre o toleranciamento geométrico. O T.G. existe nos moldes actuais à cerca de 50 anos e esta ferramenta possibilitou um salto qualitativo no desenvolvimento de produtos mais sofisticados, no entanto a sua utilização acarreta custos, todo o tipo de tolerâncias forçam um determinado intervalo de erro, que poderá ser maior ou menor conforme os casos. Quanto menor este intervalo mais caro será o produto final. Assim as T.G deverão ser usadas sim, mas só quando necessário.
Em que situações devemos então toleranciar? A resposta não é simples, pois depende dos casos. Há situações em que se torna imperativo que uma determinadas forma ou relação geométrica esteja dentro de parâmetros bem estabelecidos; por exemplo, na prática uma esfera nunca será perfeita, terá sempre um certo grau de ovalização, assim como o topo do tampo de uma mesa não será perfeitamente paralelo ao verso do tampo e por sua vez nem será perfeitamente plano. Aqui a questão será se a mesa apesar de imperfeita não cumpre a função para que foi idealizada?
As T.G. são vastamente usadas, deste o muito pequeno como na electrónica até ao muito grande, como na construção naval. Esta ferramenta possibilita estabelecer com exactidão a margem de erro das formas e das diferentes relações geométricas existentes entre as diferentes entidades geométricas.
As tolerâncias podem então ser dimensionais e/ou geométricas, as geométricas podem ser usadas individualmente ou em conjunto com as dimensionais, podendo ser directamente influenciadas por estas.
Eis um exemplo muito concreto da aplicação de toleranciamento geométrico
Conto voltar a este assunto futuramente, estejam atentos…
O próximo passo será sobre planificação de chapa quinada, quais os métodos mais exactos e quais os mais expeditos.
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