sábado, 4 de agosto de 2012

Electrocução - Choque Elétrico


O que fazer
1. O mais rapidamente possível, fazer cessar a passagem de corrente elétrica através do corpo da vítima:
a) 
Cortando a tensão se o aparelho de corte estiver suficientemente acessível.
b) Com os indispensáveis cuidados, provocando um curto-circuito a fim de fazer funcionar os aparelhos de protecção.
c) Afastando os condutores da vítima ou esta daqueles. (O socorrista deve isolar-se para o lado da tensão - com luvas isolantes - e para o lado da terra com um estrado ou tapete de pretecção).
2. Se a vítima estiver inanimada, libertá-la da dentadura ou óculos eventualmente existentes, desapertar-lhe o vestuário e iniciar imediatamente uma técnica de respiração artificial. Pedir a presença de um médico ou transportar a vítima para um posto de socorros mntendo a respiração artificial, mesmo durante o transporte, até que a vítima retome o conhecimento ou o médico tome conta do caso.
a) Se a vítima se encontrava suspensa pelo cinto de segurança no momento do acidente (sobre um apoio de linha aérea, por exemplo) o socorrista deve executar uma dezena de insuflações boca a boca antes de iniciar a descida e a meio desta.
b) No momento da reanimação a vítima pode apresentar movimentos convulsivos e tornar a perder o conhecimento. Nesse caso é necessário retomar a respiração artificial.
c) Não dar qualquer bebida à vítima enquanto estiver inanimada. Depois de reanimada não lhe dar qualquer bebida alcoolica mesmo que ela o peça.
d) Evitar o arrefecimento da vítima tapando-a com uma manta.
e) Se a vítima além de inanimada não tem pulso, fazer além de respiração artificial massagem cardíaca externa (2 soorristas) ou 15 compressões do coração seguidas de 4 insuflações de ar (1 socorrista).

3. Se a tensão causadora do choque fôr superior a 500 V e a vítima perdeu o conhecimento deve proceder-se inicialmente como se disse.
a) Dar-lhe de beber uma solução de 1 colher de café de bicarbonato de sódio em 3 decilitros de água.
b) Transportar a vítima para o hospital mais próximo e tentar recolher as urinas que eventualmente surjam durante o transporte para posterior análise.

4. Se a vítima apresentar queimaduras, não aplicar quaisquer drogas de ocasião. Desembaraça-las de eventuais corpos estranhos e protegê-las com gase esterelizada. Acção mais completa deverá ser tomada por pessoal médico habilitado.Informe o hospital sobre o período de tempo que a vítima esteve em contacto com a fonte de energia eléctrica..

Asfixia - Primeiros Socorros


Se o objeto está preso no nariz
1. Peça para que a pessoa respire pela boca.
2. Observe a localização do objeto. Se ele não tiver sido introduzido até o fundo, tente pressionar a base do nariz (no alto, próximo aos olhos) e empurrar o objeto para baixo.
3. Se isso não funcionar ou o objeto estiver alojado no fundo, procure socorro médico. Não tente forçar: você pode machucar a pessoa ou, pior, pressionar o objeto ainda mais para dentro.
Se a pessoa engasgou e respira sem dificuldades
1. Espere a pessoa tossir. A própria pressão do ar pode expulsar a comida para fora.
2. Você pode ajudar a expelir o objeto dando tapas nas costas da pessoa: coloque-se atrás dela e faça a pessoa se curvar para frente. Dê algumas pancadas no alto das costas entre as omoplatas. Cuidado com a força aplicada. No caso de crianças as pancadas deverão ser ligeiras.
3. Uma manobra de compressão também pode ajudar. Coloque-se por trás e junte suas mãos entre a cintura e fim das costelas do engasgado. Aplique pressão rápida e seguidamente.
4. Não tente virar a pessoa de cabeça para baixo para forçar a saída do objeto (uma bala engolida por uma criança, por exemplo). Isso pode piorar o engasgo, especialmente se ocorrer vômito.
Se a pessoa engasgou e não consegue respirar
1. Observe se a vítima começa a sentir falta de ar. Ela ficará desesperada e começará a ficar roxa. Se isso acontecer, o caso é grave, pois o objeto está obstruindo a passagem de ar.
2. Se o objeto for pontiagudo, não se deve fazer nada: apenas procurar socorro médico imediato.
3. Em outro caso, a solução é provocar o vômito, forçando com isso a saída do objeto. Isto é conseguido colocando seu dedo na garganta da vítima.
4. Se isso não funcionar, procure socorro médico imediato.
5. A dificuldade em respirar pode causar parada respiratória e desmaio. Tente fazer a respiração boca-a-boca, que pode forçar a movimentação do objeto e permitir que o ar volte a circular.

Afogamento - Sinais e sintomas O que fazer


Sinais e sintomasAgitação, dificuldade respiratória, inconsciência, parada respiratória, parada cardiaca.

O que fazer
1 -Aproxime-se da vítima pelas costas, segure-a e mantenha-a com a cabeça fora d’água
2 -Procurar retirar os objectos estranhos que possam estar na boca e Iniciar imediatamente a respiração de socorro BOCA-A-BOCA, ainda com a vitima dentro d’água.
3 -Coloque a vítima em decúbito dorsal (deitada de costas), com a cabeça mais baixa que o corpo, quando fora d’água;
4 -INSISTA na respiração de socorro BOCA-A-BOCA, se necessário
5 -EXECUTE a massagem cardíaca externa, se a vitima apresentar ausência de pulso e pupilas dilatadas
6 -Friccione vigorosamente os braços e as pernas do afogado, estimulando a circulação
7 -Remova IMEDIATAMENTE a vitima para o SERVIÇO DE SALVAMENTO ou o hospital mais próximo.
Advertência
Se a pessoa que se afogar conservar o conhecimento, corre-se o perigo de se deixar dominar pelo pânico e arrastar o socorrista.
O melhor será atirar-lhe alguma coisa a que possa agarrar-se, por exemplo, um remo.Em caso contrário, segura-se a cabeça por trás e puxa-se pelas costas até terra.
Explicação científica
Entende-se por afogamento a asfixia em meio líquido

A asfixia pode dar-se pela aspiração de água, causando um encharcamento dos alvéolos pulmonares, ou pelo espasmo da glote, que pode vir a fechar-se violentamente obstruindo a passagem do ar pelas vias aéreas.
No caso de asfixia com aspiração de água, ocorre a paralisação da troca gasosa, devido o líquido postar-se nos alvéolos, não deixando assim que o O2 passe para a corrente sanguínea, e impedindo, também, que o CO2 saia do organismo. A partir daí as células que produziam energia com a presença de O2 (aerobicamente), passarão a produzir energia sem a presença dele (anaerobicamente) causando várias complicações no corpo, como por exemplo, a produção de ácido lático, que vai se acumulando no organismo proporcionalmente ao tempo e ao grau de hipóxia (diminuição da taxa de O2).
Associado à hipóxia, o acúmulo de ácido lático e CO2 causam vários distúrbios no organismo, principalmente no cérebro e coração, que não resistem sem a presença do O2. Soma-se também aesses fatores a descarga adrenérgica, ou seja, a liberação de adrenalina na corrente sanguínea, devido à baixa de O2, o estresse causado pelo acidente e também pelo esforço físico e pela luta pela vida, causando um sensível aumento da frequência cardíaca, podendo gerar arritmias cardíacas (batimentos cardíacos anormais), que podem levar à parada do coração. A adrenalina provoca ainda uma constriçãodos vasos sanguíneos da pele que se torna fria podendo ficar azulada. Tal coloração é chamada de cianose.
A água aspirada e deglutida provoca uma pequena alteração no sangue, tais como: aumento ou diminuição na taxa de sódio e de potássio, além do aumento ou diminuição do volume de sangue (hiper ou hipovolemia) - dependendo do tipo de água (doce ou salgada) em que ocorreu o acidente - e destruição das hemáceas. Com o início da produção de energia pelo processo anaeróbico, o cérebro e o coração não resistem muito tempo, pois bastam poucos minutos sem oxigênio (anóxia), para que ocorra a morte desses órgãos.

Engasgos, aspiração e asfixia


Assunto da primeira aula de Saúde da Disciplina BASST, do curso técnico em Sistemas a Gás.

Asfixia


Qualquer pessoa está exposta ao risco de engasgar. A natureza curiosa da criança e sua maior fragilidade, entretanto, potencializam bastante esse risco.
Alguns consideram que a diferença entre engasgo e asfixia é que o primeiro permite em parte a passagem do ar, enquanto a asfixia é um bloqueio completo das vias aéreas. Outro afirmam que o engasgo é o ato de deglutir (engolir) incorretamente, que pode causar a asfixia.

Causas da asfixia

As maiores causas de asfixia são o engasgo com alimentos e a aspiração de pequenos objetos. Ao invés de seguir para o esôfago, o caminho para o estômago, o alimento pode passar para a laringe, seguindo para os pulmões. O mesmo acontece com caroços de feijão e pecinhas de brinquedo que crianças colocam na boca ou no nariz. A comida ou o objeto levam a um bloqueio da passagem do ar, causando a asfixia.

Sinais e sintomas dos engasgos, aspiração e asfixia

Os principais sinais e sintomas da asfixia são: falta de ar ou dificuldade para respirar, pele azulada ou arroxeada (principalmente sob as unhas e ao redor dos lábios), batimentos cardíacos acelerados e tosse. Existem também sinais e sintomas para os casos em que houve aspiração mas não asfixia: febre, suor e alteração da voz.
Nem sempre se percebe imediatamente que houve aspiração, especialmente com crianças pequenas. Isso é muito comum de acontecer com o leite, especialmente quando dado através de mamadeira com o bebê deitado. Em crianças com paralisia cerebral ou síndrome de Down, por exemplo, são frequentes os casos de pequenas aspirações repetitivas que, apesar de não causarem quadros graves de asfixia, levam a dificuldades respiratórias e infecções de vias aéreas, como a pneumonia. Acompanhei alguns desses casos na Escola Especial: crianças frequentemente com quadros de febre baixa, passando por várias consultas com pediatras e neurologistas, sendo submetidas a exames, e nenhuma alteração capaz de causar o aumento da temperatura sendo diagnosticado; a febre era causada por quantidades muito pequenas de comida ou bebida que eram aspiradas para os pulmões a cada refeição.

Prevenção da asfixia

  • Não deixe o bebê ou crianças pequenas completamente deitadas ao amamentar. Deixe o tronco da criança elevado, com a cabeça em um nível superior ao tronco.
  • Compre brinquedos com certificação e adequados à idade da criança. Quanto menos idade, maiores devem ser as peças, para que, se forem colocadas na boca, não possam ser engolidas.
  • Retire do alcance de crianças pequenos objetos que possam ser colocados na boca ou no nariz, como grãos, moedas e botões. Cuidado também com sacos plásticos e balões (bexigas).
  • Supervisione a ingestão de alimentos como amendoins, chicletes, pipoca e balas duras. Retire as sementes das frutas.
  • Não alimente crianças pequenas em veículos em movimento. O movimento durante uma freada por causar um engasgo.
  • Alimentos macios, como salsichas e uvas, também podem causar engasgo, portanto, devem ser picados antes de ser oferecidos.

Primeiros-socorros para engasgos, aspiração e asfixia

  • Quando há um objeto no nariz, peça para a pessoa respirar pela boca. Se o objeto estiver visível, pressione o nariz na parte superior, próximo aos olhos, empurrando o objeto para baixo. Se não resolver, ou se o objeto estiver no fundo, procure ajuda médica, pra evitar que o objeto entre ainda mais.
  • Quando alguém engasga, tem a reação reflexa da tosse. A tosse nada mais é do que um grande fluxo de ar que procura expulsar o corpo estranho das vias aéreas. Se a pessoa não conseguir tossir ou a tosse não for suficiente para expulsar a comida ou o objeto, pode ser necessário aplicar alguma manobra para auxiliar. Você pode dar tapas no alto das costas, com a pessoa curvada para a frente. Outra manobra é ficar atrás da pessoa, passar os braços ao redor dela, juntar as mãos, fechando-as e deixando o polegar para dentro, posicioná-las abaixo das costelas, entre o osso esterno e o umbigo, na frente do tronco, e pressionar de forma rápida para cima e para dentro, repetindo até oito vezes; esta é a manobra de Heimlich.
  • Virar a criança de cabeça para baixo pode resolver em algumas situações, porém é uma manobra arriscada. Se a posição causar vômito, este poderá também ser aspirado, piorando a asfixia.
  • Quando nenhuma manobra funciona, e a pessoa tem sinais claros de asfixia, como a pele arroxeada e a diminuição dos movimentos do tórax, pode ser necessário aplicar a respiração boca-a-boca. Ela pode forçar o objeto a se mover e permitir a passagem do ar. De qualquer forma, o socorro médico deve ser chamado.

Pessoas que se engasgam com frequencia, tanto adultos quanto crianças, devem procurar um otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo para identificar as causas. Os engasgos podem ser sinal de doenças importantes, especialmente problemas neurológicos.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Funções básicas de um técnico em sistemas a gás



Lá na escola muitos de meus colegas me perguntam, quais funções exercerão após o termino do curso.  Como eu gosto de estar no mínimo atualizado sobre o universo no qual me integro, essa foi uma das primeiras coisas que pesquisei antes de me matricular no curso.
Então com base em pesquisas e depoimentos, segue a baixo uma pequena relação de áreas e funções, para um técnico em sistemas a gás.



 O técnico em sistemas a gás Pode atuar em indústrias. Empresas de comercialização, assistência técnica e prestação deserviços.


Entre outras funções, um técnico em sistemas a gás, opera e controla sistemas a gás. 
Monta sistemas a gás com base em projetos, observando normas técnicas e de segurança.
Seleciona componentes para instalações de gás. 
Executa manutenção em sistemas a gás.
Presta assistência técnica para compra e venda de materiais, componentes e equipamentos de sistemas a gás. Aplica procedimentos e normas de proteção ambiental.

 Referencias:
 
Imagem: http://www.qgdopetroleo.com/2010/12/curso-facil-pode-significar-emprego.html


E não se esqueça, o seu comentário é muito importante.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

HISTÓRICO SOBRE O DIA DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. A data foi recomendada pela Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em 1972, em Estocolmo, na Suécia. Por meio do decreto 86.028, de 27 de maio de 1981, o governo brasileiro também decretou no território nacional a Semana Nacional do Meio Ambiente.
O QUE NÃO FAZER
A esposa de um fazendeiro detestava cobras. Um dia, suplicou ao marido que desse um fim às peçonhentas. O homem, não querendo contrariá-la, prontamente determinou o extermínio de todo e qualquer vestígio de ofídios na fazenda. O que foi feito.
A colheita seguinte não rendeu um décimo da anterior. Em sonho, desesperado, suplicou a Deus que o perdoasse. Imaginava que aquela miséria de safra era castigo divino por ter dado fim aos animais. Também em sonho, o Criador lhe respondia:
- “Não o castiguei, nem perdoei. Apenas, deixei que a natureza seguisse seu curso”.
Ora, o curso natural é simples: cobras engolem sapos. Sem elas, os sapos aumentam em número. E, sapos engolem insetos. Assim, quanto mais sapos, menos insetos. Diversos insetos são polinizadores e, sem eles, há plantas que não se reproduzem.
Moral da história: menos cobra, menos safra! Assim funciona o mundo natural.
O que tem a ver cobra com safra? Tudo! Em verdade, tudo tem a ver com tudo. Entretanto, a humanidade não pensa dessa forma. Primeiro, acredita que a natureza é infinita, com recursos inesgotáveis. Segundo, imagina que existem espécies úteis e outras completamente inúteis. Terceiro, conclui que, entre as espécies úteis, os humanos são mais úteis que as outras.
O século XX foi saudado como a era em que a tecnologia e o progresso industrial seriam capazes de satisfazer as necessidades materiais, restabelecer a paz social, reduzir as desigualdades.
Nos últimos 50 anos, a produção mundial de grãos triplicou, a quantidade de terras irrigadas para a agricultura duplicou, o número de automóveis passou de 500 milhões, o mesmo acontecendo a televisores, geladeiras, chuveiros elétricos, lavadoras, secadoras, computadores, celulares, microondas, fax, videocassetes, CDs, parabólicas, isopor, descartáveis, transgênicos e outras invenções. As riquezas produzidas, nesse período, quintuplicaram.
Mas, também nos últimos 50 anos, o mundo perdeu 20% de suas terras férteis e 20% de suas florestas tropicais, com milhares de espécies ainda nem conhecidas. O nível de gás carbônico aumentou 13%, foram destruídas 3% da camada de ozônio, toneladas de materiais radioativos foram despejadas na atmosfera e nos solos, os desertos aumentaram, rios e lagos morreram por causa da chuva ácida ou de esgotos domésticos e industriais.
Maravilha-nos esse progresso, mas as gerações futuras talvez lamentem o quanto se destruiu para isso. Enquanto hoje o ser humano tem mais bens, é mais pobre em recursos naturais. A tecnologia nos dá a falsa impressão de que estamos no controle. Por isso, é bonito ser moderno. Feio é ser natural.
Porém, a tecnologia é ruim quando nos afasta da natureza. Só mudaremos isso quando nos reaproximarmos do mundo natural. Afinal, embora uns ainda não aceitem, o homem é natureza.
Hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Não há data melhor para começar aquilo que o resto das espécies vivas esperam que façamos. Afinal, o que não fazer, já sabemos desde há muito. Vamos começar! O mundo será, com certeza, melhor.
Autor: Luiz Eduardo Cheida

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Revolução Industrial

História da Revolução Industrial, pioneirismo inglês, invenções de máquinas,
passagem da manufatura para a maquinofatura, a vida nas fábricas, origem dos sindicatos.

revolução industrial - interior de uma fábricaInterior de uma fábrica durante a Revolução Industrial

Introdução

A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.
Pioneirismo Inglês

Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII. Este fato pode ser explicado por diversos fatores. A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor. Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período. A mão-de-obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados. O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.
Avanços da Tecnologia

O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas à vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir. Se por um lado a máquina substituiu o homem, gerando milhares de desempregados, por outro baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo de produção.
Locomotiva da época da Revolução Industrial Locomotiva: importante avanço nos meios de transporte

Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas à vapor (maria fumaça) e os trens à vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos.
A Fábrica
As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho. As condições das fábricas eram precárias. Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos. Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões. Não havia direitos trabalhistas como, por exemplo, férias, décimo terceiro salário, auxílio doença, descanso semanal remunerado ou qualquer outro benefício. Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade.
Reação dos trabalhadores 
Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho. Os empregados das fábricas formaram as trade unions (espécie de sindicatos) com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados. Houve também movimentos mais violentos como, por exemplo, o ludismo. Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados. O cartismo foi mais brando na forma de atuação, pois optou pela via política, conquistando diversos direitos políticos para os trabalhadores.
Conclusão
A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes. Os produtos passaram a ser produzidos mais rapidamente, barateando o preço e estimulando o consumo. Por outro lado, aumentou também o número de desempregados. As máquinas foram substituindo, aos poucos, a mão-de-obra humana. A poluição ambiental, o aumento da poluição sonora, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades também foram conseqüências nocivas para a sociedade. 
Até os dias de hoje, o desemprego é um dos grandes problemas nos países em desenvolvimento. Gerar empregos tem se tornado um dos maiores desafios de governos no mundo todo. Os empregos repetitivos e pouco qualificados foram substituídos por máquinas e robôs. As empresas procuram profissionais bem qualificados para ocuparem empregos que exigem cada vez mais criatividade e múltiplas capacidades. Mesmo nos países desenvolvidos tem faltado empregos para a população.